sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Ai, saudade!


Ano novo, muitas novidades. Foi tanta correria nesses primeiros dias do ano, que nem deu pra dedicar tempo pro blog.
Desde o último post tivemos um Natal maravilhoso com todo mundo lá em casa, fomos obrigados a deixar nossa gata aos cuidados da Gili e da Paula, viajamos pro Brasil, passamos o Ano Novo com nossas famílias, fomos pra praia, visitamos quase todos os amigos e, há dois dias atrás, o Bruno voltou pra Amherst e encontrou nossa gata mais gorda ainda.

Fiquei só novamente. Mais um tema para um fado para esta rapariga tão acostumada a viver longe de seu amado. Não est´além-mar, mas está longe.

"Meu amor é marinheiro
E mora no alto mar
Seus braços são como o vento
Ninguém os pode amarrar.

Quando chega à minha beira
Todo o meu sangue é um rio
Onde o meu amor aporta
Seu coração - um navio.

Meu amor disse que eu tinha
Na boca um gosto a saudade
E uns cabelos onde nascem
Os ventos e a liberdade.

Meu amor é marinheiro
Quando chega à minha beira
Acende um cravo na boca
E canta desta maneira.

Eu vivo lá longe, longe
Onde passam os navios
Mas um dia hei-de voltar
Às águas dos nossos rios.

Hei-de passar nas cidades
Como o vento nas areias
E abrir todas as janelas
E abrir todas as cadeias.

Assim falou meu amor
Assim falou-me ele um dia
Desde então eu vivo à espera
Que volte como dizia."*


*Composição: Alain Oulman / Manuel Alegre

Nenhum comentário: