terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Liberté, égalité, fraternité


Ontem fui fazer minha inscrição num curso de inglês aqui na Umass. Começo amanhã.
Mas o legal foi que encontramos mais um brasileiro perdido, o Weber, e a Nermin (a turca que já mencionei em outro post). Ela me convidou para ir, hoje de manhã, nos encontros do "Round the world women" (mulheres do mundo todo). Eu fui. Foi muito legal.

Essa organização tem o objetivo de integrar mulheres, de outras culturas, que estão perdidas por aqui. Hoje não fizemos nada de mais, mas foi legal por poder conversar com a Marta (a polonesa que eu já havia mencionado), a Nermin e outras mulheres que eu conheci hoje, inclusive uma vizinha de porta aqui do North Village!

Mas o mais legal de tudo, foi perceber que pessoas de culturas diferentes podem ser muito parecidas. Não falo da relação com as chinesas - elas são de outro planeta -, mas da minha relação com as "ocidentais".

Me sinto tão próxima da polonesa ou da turca, como se estivesse falando com uma porto-alegrense. É muito estranho e muito legal perceber que pessoas de cantos tão distantes são tão parecidas. Os valores são os mesmos, em relação à vida aqui, à vida profissional, ao relacionamento com o namorado, à família. Essa é uma parte boa da globalização; a globalização dos direitos humanos, dos direitos civis femininos e até de coisas menos nobres, como a globalização do jeito de se vestir, de pentear o cabelo, de se maquiar....

O fato é que eu tô amando conhecer pessoas diferentes, que não são tão diferentes assim. :)

Viva a Revolução Francesa, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Globalização!!!

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